Tipos de conjuntivite, causas, sintomas e tratamento da conjuntivite alérgica, viral, bacteriana, neonatal, vernal, sazonal e outras.


Conjuntivite, como se diagnostica

O diagnóstico de conjuntivite baseia-se no relato do paciente e no exame biomicroscópico (na lâmpada de fenda), no qual se verifica a dilatação dos vasos conjuntivais (hiperemia ocular), associada ou não a outros situações, como, secreção ocular e hipertrofia papilar (ou folicular). A descrição do paciente pode ser inespecífica, podendo referir queixas de fotofobia, lacrimejamento e ardência ou bastante sugestivo da etiologia, como o prurido e o histórico de atopia, nos casos de conjuntivites alérgicas.
Antes de nos aprofundarmos no estudo da conjuntivite, devemos, contudo lembrar da importância de saber distingui-las de outras causas de olho vermelho (hiperemia ocular), como uveítes e crises agudas de glaucoma.
Nestas duas últimas situações, verifica-se a presença de células inflamatórias na câmara anterior e o aumento da pressão intra-ocular, associadas ou não com outras situações, como edema corneano e diminuição da visão.
Já nas conjuntivites, tais alterações não são verificadas. Na maioria dos casos, as conjuntivites não diminuem a visão, nem causam dor severa ao paciente, embora isto possa ocorrer em casos excepcionais.
As conjuntivites podem ser classificadas, basicamente, em cinco tipos, nomeadamente conjuntivite viral, bacteriana, alérgica, neonatal e tóxica.